Cíntia Chagas pede prisão do Dep. Lucas Bove por violar med.

Cíntia Chagas pede prisão do deputado estadual Lucas Bove (PL) após ele supostamente descumprir medidas protetivas de urgência. A influenciadora representada pela advogada Gabriela Manssur, Cíntia entrou na Justiça na quinta-feira, 17, solicitando a prisão preventiva de Lucas Bove, que é acusado de violência doméstica. A defesa da influenciadora alega que o deputado violou duas medidas protetivas previstas no artigo 24-A da Lei Maria da Penha, que o proibiam de se manifestar publicamente sobre Cíntia e de compartilhar imagens ou vídeos relacionados a ela nas redes sociais. "Ele descumpriu as ordens ao fazer diversas publicações no Instagram sobre o caso", destacou Manssur.

O pedido de prisão foi motivado pelo comportamento do deputado nas redes sociais, o que reforça a alegação de que ele desrespeitou as restrições impostas. Mesmo assim, a defesa de Bove, liderada pelos advogados Daniel Leon e Camila Felberg, considerou o pedido de prisão "inconcebível", alegando que o político não infringiu as medidas. No entanto, o pedido de prisão de Lucas Bove permanece ativo pela defesa de Cíntia Chagas.

Relembre o caso de Cíntia Chagas e Lucas Bove

Cíntia Chagas e Lucas Bove iniciaram um relacionamento em 2022 e se casaram, mas anunciaram a separação em agosto de 2024, após apenas três meses de união. No mês seguinte, Cíntia entrou com um pedido de medida protetiva contra o deputado, alegando um relacionamento abusivo, marcado por episódios de ciúmes e agressões verbais e físicas.

A influenciadora afirmou que Bove a humilhava com xingamentos frequentes, como "burra", e que foi agredida fisicamente, incluindo um episódio em que ele teria arremessado uma faca, que a atingiu na perna. O caso foi registrado como violência doméstica, violência psicológica, ameaça, injúria e perseguição, e segue sob investigação com sigilo judicial pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Este incidente, no qual Cíntia Chagas pede prisão de Lucas Bove, chama a atenção para o uso da Lei Maria da Penha e as medidas protetivas, reforçando a importância da denúncia e proteção em casos de violência doméstica.