Criador do Counter-Strike avalia jogo duas décadas depois
Criador do Counter-Strike, Minh "Gooseman" Le citou aspectos positivos realizados pela Valve
Entre os principais arrependimentos está a falta de equilíbrio na AWP durante o desenvolvimento. De acordo com ele, o armamento passou a ser utilizado constantemente e se tornou o que chamou de “arma do meta”. Algo que, segundo Gooseman, não estava nos planos iriginais.
Outro aspecto notável mencionado por Le foi o sucesso do mapa Dust 2, um dos mais emblemáticos do jogo. Ele elogiou Dave Johnston, o criador do mapa, pelo equilíbrio e diversão que o design proporciona, ressaltando o esforço dedicado para alcançar uma jogabilidade balanceada.
Além disso, a preferência dos jogadores pelo formato de 5 contra 5 também foi uma surpresa. Inicialmente, as equipes em Counter-Strike deveriam ser compostas por 12 jogadores, mas a comunidade optou por um modelo menos caótico, adequado ao tamanho das mapas disponíveis.
“Me surpreendeu o fato de muitos jogadores preferirem jogar com menos jogadores em cada equipe. Originalmente tínhamos equipes de 12vs12, e, eventualmente, o tamanho das equipes diminuiu. Acho que foi porque os jogadores não gostaram do caos de ter tantos jogadores em um mapa pequeno””, afirmou.
Indo contra o que a maioria dos jogadores pensa, Gooseman disse que ficou satisfeito com o trabalho feito pela Valve. Ele reconheceu que a desenvolvedora se empenhou em manter o jogo vivo e disse que a transição para novas versões foi bem-sucedida.